A reformulação do Plano Diretor Urbano e Rural de Torres
ainda não chegou à Câmara Municipal, mas dois vereadores de forte liderança no
Legislativo já expuseram suas opiniões.
Gimis (PMDB) e Rogerinho (PP) são contrários à construção de prédios altos
na avenida Beira-Mar. Manifestaram suas opiniões na sessão de ontem,
segunda-feira, da Câmara. "Que fique como está" (a situação dos
prédios à beira-mar), disse o vereador Gimis, acrescentando: "já abro o
meu voto. Sou contra alterações nessa parte do Plano." O vereador
Rogerinho pediu aparte e foi mais longe: "...vou além. Sou da opinião que se
deve reduzir de 3 para 2 andares os prédios a beira-mar".
A reformulação do Plano Diretor de Torres (aprovado em 1995) deve ser enviada
pelo Executivo à Câmara para apreciação e posterior aprovação dos vereadores.
Mas o assunto desperta interesse e polêmica, especialmente no que se refere à
construção de prédios à beira-mar. Pelo atual Plano só podem ser erguidos
prédios com até 3 andares. Existe pressão do setor imobiliário e da construção
civil para tentar liberar essa metragem para de 8 a 10 andares. Os dois
vereadores já se posicionaram contra.
Rogerinho, além de querer diminuir a altura dos prédios, quer que o
Plano determine a existência de recuos laterais e frontais para
"permitir a passagem do ar" aos prédios atrás da avenida Beira-Mar.
Já Gimis argumenta que o novo Plano não pode ferir o direito daquelas pessoas
que adquiriram apartamentos nas avenidas posteriores e que perderão a vista
para o mar (se novos prédios forem erguidos à sua frente). "As pessoas tem
direito a manter pelo que pagaram", argumenta Gimis.
O projeto do Executivo do novo Plano Diretor já está no site da Prefeitura de Torres: www.torres.rs.gov.br
Fonte: Gazeta de Torres
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